Maria fumaça de Campinas
O Passeio de Maria Fumaça, é o nome dado ao trajeto ferroviário turístico entre as cidades de Campinas e Jaguariúna, utilizando um trecho da linha da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, até então desativado.
História
Foi fundada pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária - ABPF, com o intuíto de preservar e divulgar a memória da ferrovia Brasileira.
Logo após sua fundação, em 1977, a primeira ação da ABPF foi iniciar uma campanha contra o sucateamento das locomotivas a vapor. Esta campanha, consegui obter apoio da Rede Ferroviária Federal - RFFSA, que cedeu à ABPF, 13 locomotivas a vapor até então desativadas.
O próximo passo foi conseguir um ramal ferroviário. Em 1979, a Ferrovia Paulista S.A. - FEPASA, cedeu, em comodato, o trecho desativado de 24km da antiga linha da Mogiana.
Em 1984, após um trabalho de restauração, foi criada a Viação Férrea Campinas-Jaguariúna – VFCJ.
Trajeto
O trajeto é realizado em um trem movido por uma locomotiva a vapor do século XIX. As estações pela qual a ferrovia passa, construídas na década de 1920, são:
- Pedro Américo
- Tanquinho
- Desembargador Furtado
- Carlos Gomes
O trajeto de Campinas a Jaguariúna, em São Paulo, é feito em um trem a vapor do século XIX. O passeio turístico de maria fumaça percorre 24,5 km de extensão e parte da Estação Anhumas, em Campinas, onde encontra-se o Museu Dinâmico Viação Férrea Campinas - Jaguariúna, uma excelente opção de lazer cultural.
O trem passa pelas estações de Pedro Américo, Tanquinho, Desembargador Furtado, Carlos Gomes, todas construídas em meados de 1920, até chegar em Jaguariúna. O tempo de viagem é de 3h30min, entre ida e volta, oferecendo um cenário inesquecível para aqueles que apreciam a natureza. Além da paisagem, os passageiros também podem se deliciar ouvindo o guia turístico contar a história desta antiga ferrovia, por onde escoava a produção de café do fim do século XIX e que foi recentemente restaurada.
De acordo com Mirza Pellicciotta, coordenadora de Planejamento e Informações da Secretária Municipal de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo, a intenção da Administração, além de recuperar a memória dessa empresa ferroviária que nasceu em Campinas é também gerar um novo atrativo turístico para a cidade. Diretores da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), entidade mantenedora da Viação Férrea Campinas-Jaguariúna, sonham ter, na Estação Tanquinho, o Museu do Telefone. “Nada impede que isso aconteça”, afirmou Mirza.
E SEGUEM AS FOTINHAS DO PASSEIO DELICIOSO...
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