quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Cantoneira Branca - Mãe

Esta cantoneira minha mãe encontrou na rua em um condomínio onde ela reside.
Ela pegou e decidiu guardar...ela colocava vaso em cima desta.
Mas um dia ela me chamou e disse que gostaria de restaurar...estava "bamba", cheia, lotada de verniz que ela mesma passou. Queria ela clarinha e ai está ela...
O Emerson desmontou...lixamos bem, bem mesmo na mão e tiramos todo o aspecto envernizado.
Montamos e começamos com seladora...e várias demãos de tinta.
Na minha opinião ficou uma graça!!!!







       ABAIXO, LIXEI OS CANTOS PARA FICAR COM UM "AR" ENVELHECIDO


 
 
 
E AÍ ESTÁ ELA NA CASA DA MINHA MÃE!!!
ELA AMOU

 
 
 Bjokas Carol

 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Namoradeira na Janela - História

A  namoradeira é uma boneca geralmente grande e que só possui cabeça, ombros, braços e busto. Vestidos com decote no busto e lábios pintados. Um dos seus braços fica apoiado em uma superfície plana e o outro leva a mão ao rosto, em sinal de espera, olhos sonhadores e apaixonados. Rosto maquiado de feminilidade e vontade.   Não podemos esquecer dos brincos, pulseiras e colares bem notáveis. São as crioulas mais sensuais e carentes do nosso Brasil.
Reza a história que, no período colonial, elas estariam a espera de namorado. Pois antigamente, tanto em Minas Gerais quanto em muitos estados, a educação que os pais  aplicavam em seus filhos era bastante rígida. As moças não ficavam amostras pelas ruas, ou tinham o típico namoro livre como hoje em dia. O rapaz quando estava interessado em alguma moça, ele tinha que ir até o pai da moça e pedi-la em namoro.  Mas, não podemos generalizar o que se passava na cabeça daquelas moças de antigamente, pois assim como hoje, antigamente elas também poderiam estar apenas na janela, passando o tempo, descansando do serviço doméstico em casa, ou até mesmo pegando um pouco de ar fresco. Existiam as fofoqueiras, como até hoje existem…rsrs
Outra história que eu ouvi, foi que não eram moças filhas da aristocracia. Eram mucamas, negras ou mestiças que, após a partida das sinhazinhas às suas casas (elas casavam e, consequentemente, morariam em sua própria residência), elas ficavam sós, esperando que alguém (seu futuro namorado, noivo, marido) a encontrassem na janela e as levassem também. Bom, há várias histórias, as quais são difíceis de saber qual a verdadeira...
De qualquer forma, é uma linda e romântica história... quem não espera por alguém? Ou quem já encontrou um alguém que sempre sonhou e esperou....por anos.
Hoje são bonecas de gesso ou madeira que ficam normalmente debruçadas nas janelas das casas como que à espera do príncipe encantado que nunca (ou talvez) chegará ou por vários outros motivos, como fofocar com a vizinha, ou esperar pelos filhos que brincavam em frente de casa...

A Arteirices Ateliê resolveu trazer um pouco dessa história para dentro de seus lares e para dentro de seus corações. E trouxe também algumas delas que, navegando pela net, acabei encontrando.
Se deliciem e apreciem toda essa BELEZA...